domingo, 15 de novembro de 2015

Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo que uma palavra errada. Demora naquilo que você precisa dizer... Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra que de um silêncio. Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém. Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria. Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir. Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos. Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo. No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos. A melhor mensagem é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida. Há momentos na vida, em que se deveria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração, pois há emoções que as palavras não sabem traduzir! Na procura de conhecimentos, o primeiro passo é o silêncio, o segundo ouvir, o terceiro relembrar, o quarto praticar e o quinto ensinar aos outros.

Vivemos no tempo, e vivemos um tempo, e nem nos costumamos perguntar sobre o modo como nos “alimentamos” dele. Porque o tempo existe na nossa vida em função da nossa construção pessoal... Vivemos no tempo e vivemos um tempo, para nos construirmos no tempo, e para construirmos o tempo. O tempo não pode ser simplesmente a sucessão de momentos que passam por nós. Isso significa um desperdício de vida! O tempo tem que ser a dinâmica continuada da nossa construção pessoal, em que umas opções se realizam e abrem possibilidades a outros seguintes, e essas, ao realizarem-se, vão criar novas possibilidades de ser e optar, e assim sucessivamente. É a marcha do Homem em construção. Não podemos perder tempo! Perder tempo é perder eternamente possibilidades novas de ser. Mas esta urgência de aproveitar o tempo, de não o perder, esta consciência de que ele não volta nem se repete, não pode ser vista numa perspectiva utilitarista, econômica ou carreirista! Não, não… não tem nada a ver com o famoso “tempo é dinheiro”. Os que “não perdem tempo porque tempo é dinheiro”, estão a perdê-lo de maneira ainda mais escandalosa, porque estão a gastá-lo e a gastar-se em função de uma realidade que não nos constrói como pessoas. Para mim, tempo não é dinheiro. “Tempo é possibilidade de ser!” Há que aproveitá-lo, por isso, não na tal perspectiva econômica, mas numa perspectiva Humanizante. Onde tudo tem lugar e espaço, mas o tempo não se investe no fazer pelo fazer, ou no ter pelo ter, mas no fazer e ter para SER! No tempo estamos chamados a construir o que seremos eternamente. É agora o tempo da nossa construção. Nós o temos nas mãos! Temos “tempo” para tantas coisas… Tantas coisas “urgentes” exigem todos os dias o nosso tempo… Aprendamos no dia-a-dia a sabedoria de Viver para Ser. Apostemos a nossa vida no que pode ser eternizado. Tudo o que “temos” faz parte do nosso cadáver. Só o que “somos” não é cadáver. O SER é o único que na batalha com a irmã morte entra na luta sem sair a perder! Por isso é importante construirmos… construirmos-nos! E o tempo é o espaço vital da nossa construção pessoal.

Talvez você pense que está deixando de viver muitas coisas, mas talvez você não esteja... Você pode nem acreditar, mas neste momento existe alguém que gostaria de estar exatamente no teu lugar. Tudo bem, talvez você não tenha a família perfeita ou o emprego dos seus sonhos. O lugar em que você vive pode não ser o melhor lugar do mundo, talvez você nunca tenha feito algo que você realmente quis ou que fosse significante, mas lembre-se: você sempre pode mudar isso. É uma questão de escolha – e toda escolha demanda sabedoria. Muitos dos problemas familiares não são, necessariamente, um problema familiar, mas um problema de sabedoria. Às vezes falta tato e maturidade para lidar com determinadas situações. Muito do sentimento de vazio que porventura te assalta também é um problema de sabedoria: falta discernimento para compreender e reconhecer o bem que há em teu estado e, acredite, você ama o lugar em que você vive, por mais que isto não pareça verdade. Aquele desejo enorme de voar ante tanto céu, tanto ar, também é apenas mais um problema de discernimento: você pode voar, não há correntes amarrando teus pés. Mas toda escolha tem suas desvantagens e você precisa ter preparo para elas. Se você decide não voar por qualquer coisa que você supõe que te prenda, lembre-se, isto também é escolha sua, e se não te faz feliz inicialmente, te esforce para ser feliz durante e finalmente. Entretanto, repare que muitas pessoas angustiam-se desejando que sua vida seja significante para si próprias, mas eu te digo, tanto melhor é que tua vida seja significante para as outras pessoas. Neste momento alguém precisa de você, mais do que você precisa de alguém.

Quando você conseguir superar problemas graves não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida... Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura. Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo. Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego. Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição. Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver. Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais. Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar. Uns queriam ter voz bonita; outros, falar. Uns queriam silêncio; outros, ouvir. Uns queriam sapato novo; outros, ter pés. Uns queriam um carro; outros, andar. Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário. Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior. A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe. Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida. A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena. Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

Sede como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas... Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem. A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda. Como discernir o momento de ter paciência e esperar, do momento de agir?... Isto cabe a cada um avaliar, dentro da situação em que se encontra. O que pode ser dito, sem maiores delongas, é que a ansiedade não é boa conselheira. Ansiedade, não raras vezes, se transforma em irritabilidade, que está, por sua vez, a um passo da agressão. Já a verdadeira paciência, que não deve ser confundida com inoperância, muitas vezes se transforma em persistência, podendo evoluir para a perseverança. Não são poucos os exemplos, na história humana, de grandes pessoas que venceram a severos obstáculos internos e externos através da perseverança. Se não é possível ainda ser, de fato, perseverante, que se comece a regar a semente humilde da paciência. Um dia, ela germinará!

De madrugada............ -Amor, acorda, o bebê está chorando. -E daí? -Ele deve estar com fome, prepara a mamadeira pra ele... -Querida, estou muito cansado... -Mas já levantei quatro vezes esta noite, faz esse favor pra mim. -Deixe ele chorar! -Não é assim que se deve tratar o seu único filho! -Tá bom, eu vou, mas se ele voltar a chorar, você quem irá. O marido levantou meio atordoado pelo sono. - Esse bebê está me dando mais trabalho do que eu esperava! Se soubesse, teria caído fora a tempo - pensava ele enquanto esquentava a mamadeira do bebê. No momento em que ele chegou ao berço o bebê já havia parado de chorar. - Agora que esquentei a porcaria da mamadeira, o filho da mãe dorme! Não mereço esse castigo. -Acorda pirralhinho! Agora que eu esquentei, você vai ter de tomar até a última gota! - e balançava a criança com a mão, ele não se mexia. - Acordaaa! Você me acordou, agora eu que estou te acordando! - ele então reparou que a cabeça da criança estava azulada. Seu desespero foi imediato, pegou a criança no colo e correu para o seu quarto. - Querida! Pelo amor de Deus, acorde! Ele não se mexe! Me ajude! Ela pulou da cama em desespero e em um segundo já estava com a criança em suas mãos, estava morta. - Ele morreu! Olha o que você fez com meu bebê! - Não foi culpa minha, eu cheguei no berço e ele estava assim! - as lágrimas jorravam de seu rosto. - Pelo amor de Deus, diga que não está acontecendo. - Deus! Por que você me castiga deste jeito! E então se lembrou de tudo que pensou enquanto preparava a mamadeira. E refletiu sobre todos os quatro meses que passara junto ao bebê, nunca fora um bom Pai, enquanto sua mulher se dedicava com todas as suas forças ele o ignorava, e ignorava também a mulher quando cobrava dele "- Pegue-o no colo, só um pouquinho", "- Veja amor, ele está sorrindo" "- Ele tem cócegas nas bochechas" "- Amor, você não está olhando" "- Não chama ele de pirralho, ele é seu filho." Sentia a culpa tomar conta de si, sentia-se desgraçado, ele era o culpado e não tinha dúvidas disso. - Fui eu.- disse ele, havia amargura em seus olhos. - Eu nunca mereci esta criança, nunca dei amor suficiente, nem pra você, e nem pra ela. - as lágrimas pareciam não ter fim. - Foi Deus quem me castigou! Ele era meu filho! Meu filhinho! - e desabou novamente a chorar. A essa altura ele esperava por qualquer coisa da mulher. "Ainda que me matasse, estaria certa" - pensava. E não era de se espantar se ela o fizesse pois estava com o rosto fechado, seus olhos encharcados pareciam ter morrido junto com o bebê. Segurava a criança no colo e não dizia uma palavra. Então ela quebrou o silêncio, sua voz era rouca e melancólica. -Deus não castiga. Sei que você nunca deu atenção suficiente ao bebê, ele te adorava e você nunca ligou pra isso. Mas não te culpo por isso, e apesar de tudo sei que você o amava. - ela sorrira - Se não o amasse, não estaria em tantas lágrimas agora. Ele não entendia por que ela o consolava. "Ela devia me matar" - pensou - "Assumi que não presto e mesmo assim ela me consola" E então ele se lembrou de todas as vezes que ela foi amável com ele, e não eram poucas pois em todo o mundo, ele não conseguia pensar em alguém mais pura e gentil. - "Tinha tudo que poderia desejar e nunca dei valor." - Nessa hora seu choro dobrou de tamanho, não sabia mais se chorava por seu filho ou por sua esposa, mas entendeu que seu choro era de arrependimento. Tentou dizer algo pra esposa mas uma nuvem branca tomou conta de seus olhos e de repente tudo ficou negro. - Amor, acorda, o bebê está chorando...- era voz de sua mulher. Abriu os olhos, estava deitado em seu quarto. - Amor, ele deve estar com fome esquenta a mamadeira.... por que você está chorando? - Nada, já estou indo. - de longe dava pra escutar a voz de seu filho chorando. Ele correu até o berço e lá estava seu filho, chorava muito. Ele o pegou nos braços e beijou a criança. Ela cessou o choro, estava rindo "- Ele tem cócegas nas bochechas." - lembrou. Ele ficou brincando com a criança por um longo tempo até que sua mulher chegou. - Você não voltou pra cama, fiquei preocupada. Alguma coisa errada com o bebê? - Veja amor, ele está sorrindo! - ele parecia uma criança com um brinquedo que acabara de ganhar - Meu filho está sorrindo pra mim! A mulher se comoveu, nunca havia visto seu marido daquele jeito. Ele fazia cócegas na bochecha do menino e depois o beijava, parecia outro homem. Ela o abraçou. - Querido, há muito tempo eu venho pedindo a Deus que você passasse a gostar mais dessa criança. Fico grata por Ele ter me atendido. "- Deus não castiga" - lembrou ele em voz alta. - O que você disse? - Nada querida. Eu te amo! - Também te amo. DEUS NÃO CASTIGA! Deus evita de nos castigar, pois nos ama muito. Deus não nos castiga, mas nos ensina sempre, mesmo que sua mensagem venha em forma de pesadelo... prestemos atenção nos mínimos detalhes da vida... é onde Deus nos fala...

O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil... O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la. Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir. Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora. Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento. Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida. Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.

A busca de Deus pelos pecadores foi muito bem retratada na parábola do filho perdido. O rapaz ingrato foi para longe de seu lar. Mas antes pediu ao pai a herança que, segundo sua mente egoísta, lhe pertencia por direito, e o pai deu o que ele queria. Com todo o dinheiro recebido, o novo rico foi com seu desamor e sua soberba a uma província distante. Ali, durante um tempo, se relacionou com amigos libertinos e viveu alucinado com o prazer do pecado. Mas essa conduta foi consumindo seu dinheiro, até que o perdeu completamente. Quando isso aconteceu, perdeu também os amigos, e começou a procurar trabalho, pelo menos para comprar comida. Não foi fácil para o rapaz encontrar trabalho. Por fim, aceitou a indesejada tarefa de cuidar de porcos num chiqueiro. E ali não conseguia sequer alimentar-se com a comida dos porcos. Sozinho, angustiado e faminto, sentiu-se indigno e miserável. Então, em tal condição de carência total, o jovem “caiu em si”, e pensou: “Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados” (Lucas 15:17-19) E assim, com humildade, sem pretensões, e reconhecendo seu erro de filho rebelde, o rapaz abandonou o chiqueiro sujo e iniciou a viagem de volta ao seu lar. Não levava consigo mais que farrapos e vergonha. Sua culpa o afligia, mas seu genuíno arrependimento lhe dava esperança de ser perdoado. Difícil e lenta foi essa viagem de regresso. As incógnitas estavam em sua mente: “Papai me perdoará? Ele me aceitará de novo em casa? E se não me receber?” Mas o pai conservava um amor afetuoso por seu filho, e, quando o avistou à distância, foi correndo em sua direção, o abraçou e o beijou. Um encontro comovente! O filho foi totalmente perdoado, e foi organizada uma grande festa de boas-vindas e reconciliação. O pai exclamou com júbilo: “Este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”(Lucas 15:11-24). Essa história é um esboço do maravilhoso amor de Deus em favor de Seus filhos. Não importa quanto nos rebelemos contra Deus, nem quão libertina tenha sido nossa conduta, o Pai continua nos amando e oferecendo Seu perdão. Não há limite para o generoso amor de Deus. Ele nos ama ainda que não O amemos; perdoa-nos ainda que não o mereçamos; chama-nos mesmo que não respondamos; quer nos transformar ainda que não o peçamos; deseja nos salvar mesmo que não valorizemos o custo infinito de nossa salvação. O amor do Pai para conosco é profundo e abnegado. Ele Se deleita quando estamos com Ele e modela nosso caráter para continuar estando ao Seu lado pela eternidade. Quando você crer que lhe falta o amor dos demais, lembre-se de que Deus continua amando você ternamente. Como o pai recebeu com tanto carinho seu filho pródigo, assim nosso Pai celestial abre Seus braços para nos envolver com Seu amor inefável. Mas isso não é tudo. Há muito mais para ver e pensar. A história continua...

Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo que uma palavra errada. Demora naquilo que você precisa dizer... Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra que de um silêncio. Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém. Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria. Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir. Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos. Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo. No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos. A melhor mensagem é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida. Há momentos na vida, em que se deveria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração, pois há emoções que as palavras não sabem traduzir! Na procura de conhecimentos, o primeiro passo é o silêncio, o segundo ouvir, o terceiro relembrar, o quarto praticar e o quinto ensinar aos outros.

Talvez eu venha a envelhecer rápido demais. Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena... Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida. Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei. Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais. Mas jamais irei me considerar um derrotado. Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda. Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão. Talvez um dia o sol deixe de brilhar. Mas então irei me banhar na chuva. Talvez um dia eu sofra alguma injustiça. Mas jamais irei assumir o papel de vítima. Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos. Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção. Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas. Mas não terei vergonha por esse gesto. Talvez eu seja enganado inúmeras vezes. Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança. Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros. Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho. Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades. Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos. Talvez algumas pessoas queiram o meu mal. Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar. Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música. Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos. Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris. Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração. Talvez hoje eu me sinta fraco. Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente. Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias. Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma. Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música. Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo. Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações. Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas. Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira. Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo. Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser. Mas passarei a admirar quem sou. Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor. E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado: "ainda não chegou o fim" Porque no final não haverá nenhum "talvez" e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia."

A semente é vida compactada Fervilhando de energia, Impregnada de elementos, Que só Deus criaria. É difícil parar e imaginar Que possa um dia brotar Dentro de um minúsculo ser, Um gigantesco jatobá. Até mesmo comparar A criação do Universo Com uma imensa semente, Que nasceu de repente. Em cada galho desta árvore Imagine galáxias sem igual, Em cada ramo, estrelas com seus planetas E a seiva sendo o fluido universal. Semente como és bela Com o mistério que te envolve, Trazida para o mundo Pelo Criador mais nobre! Florestas grandiosas, Fazendas, sítios e jardins, Sementeiras de uma horta, Verde, verde sem fim. Se as plantas não existissem O que seria da terra solitária? Plante, então, uma semente Em qualquer pequena área. Mas não esqueça meu amigo Que a primeira semente então, Deve ser plantada próximo ao peito Com muito amor, em seu coração.

Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo que uma palavra errada. Demora naquilo que você precisa dizer... Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra que de um silêncio. Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém. Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria. Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir. Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos. Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo. No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos. A melhor mensagem é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida. Há momentos na vida, em que se deveria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração, pois há emoções que as palavras não sabem traduzir! Na procura de conhecimentos, o primeiro passo é o silêncio, o segundo ouvir, o terceiro relembrar, o quarto praticar e o quinto ensinar aos outros.

Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete e sentou-se a uma mesa.... Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele. “Quanto custa um sundae?”, ele perguntou. “50 centavos”, respondeu a garçonete. O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las. “Bem, quanto custa o sorvete simples?”, ele perguntou. A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete, perdendo a paciência. “35 centavos”. respondeu ela, de maneira brusca. O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse: “Eu vou querer, então, o sorvete simples”. A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu. O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu. Quando a garçonete voltou, ela começou a chorar à medida em que ia limpando a mesa, pois ali, do lado do prato, havia 15 centavos em moedas, ou seja, o menino não pediu o sundae porque queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.